Recursos ergogênicos são estratégias adotadas para promover melhora da performance desportiva, e a suplementação é um deles. Os suplementos alimentares servem para complementar a dieta e fornecer nutrientes que podem estar faltando na dieta.
Inúmeros são os suplementos vendidos no mercado, mas nem todos fazem juz ao que dizem no rótulo: Carnitina – Nutriente que supostamente aumentaria a queima de gordura corporal, porém ele é naturalmente produzido pelo organismo; Glutamina – Acredita-se que diminua a quebra de proteínas, mas na realidade ela possui uma função importantíssima para o sistema imunológico; Óxido nítrico – O suplemento é vendido em forma de pó, mas somente o gás é ergogênico, pois ele dilata os vasos sanguíneos, aumentando assim a entrega de nutrientes para os músculos; DHEA – Seria supostamente transformada em testosterona no organismo, mas na realidade ele é convertido em androstenediona, que inclusive pode sofrer aromatização e ser convertido em estrogênio, hormônio feminino; GH – Supostamente aumenta a formação de proteínas e a quebra de gordura. Entre os seus efeitos colaterais estão dores ósseas e articulares, crescimento patológico dos órgãos e pré-diabetes; Cafeína – Utilizada como termogênico, seu uso pode levar a reações adversas como insônia, irritabilidade, dores de cabeça, problemas gástricos, taquicardia e hipertensão, e pode causar dependência. Contudo, algumas substâncias ergogênicas podem se tornar ergolíticas para algumas pessoas, ou seja, pode acabar comprometendo o desempenho físico. Por isso é importante consultar um nutricionista, pois ele saberá indicar se, de acordo com a sua dieta, seria necessária a utilização do mesmo, e se sim, a dosagem correta.
*Artigo escrito pela colunista Dra. Ingrid Seiler Prior | Nutricionista especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Gama Filho e em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Federal de São Paulo. Docente do curso técnico de Nutrição no Colégio Marquês de Olinda.
* Matéria tirada do site: www.julianagoes.com.br
