top of page

Pesquisa garante que pessoas otimistas vivem mais!

De acordo com o estudo, pensamentos otimistas evitam a depressão, melhoram o sistema imunológico e diminuem as chances de doenças cardíacas e sobrepeso.

Esse ano, uma pesquisa norte-americana confirmou uma teoria que eu sempre acreditei: pessoas otimistas podem viver mais, mesmo aquelas que estão passando por momentos difíceis.

Seja uma doença grave, uma crise financeira ou no casamento, ações e pensamentos otimistas auxiliam na melhora e na resiliência de quem está enfrentando o problema.

Com foco na saúde, a pesquisa descobriu que ao assumir uma postura positiva, a melhora e a reabilitação do paciente – aliadas aos tratamentos necessários – é significativa. Quer um exemplo? Basta dar uma olhada na história da bancária Ludmila Paranhos, de 33 anos. “No primeiro momento meu mundo desabou. Achei que ia morrer. Mas não deixei que o câncer fosse o centro da minha vida”. Mesmo em meio à luta contra a doença e às sessões de quimioterapia, Ludmila não deixou de viajar, namorar e aproveitar a vida. “Quando você vê o lado bom, o lado ruim se torna tão pequeno que muitas vezes não se manifesta”, diz.

Ludmila é um exemplo de que o otimismo e a força mental fazem diferença, principalmente na saúde. Essa também foi a conclusão de um estudo realizado nos Estados Unidos e divulgado pelo jornal The New York Times. Ao manter uma perspectiva otimista, você melhora o sistema imunológico, evita a depressão, diminui a probabilidade de doenças cardíacas e ainda auxilia no controle da pressão, de peso e de níveis de açúcar no sangue, sugerem os estadunidenses. Bom, né?

Mesmo depois de 16 sessões de quimioterapia e 18 sessões de radioterapia, Ludmila conta que ao encarar o tratamento manteve o pensamento positivo e quase não sofreu os efeitos colaterais, como enjoo, náusea, dor e outros efeitos mais severos. Nem a perda de cabelo a incomodou. “Não usei peruca, saia careca, maquiada e arrumada. Acho que dar importância à solução e não ao problema fez com que sofresse menos e isso ajudou meu sistema imunológico”, diz.

A Dra. Gabrielle Scatolin, da Aliança Instituto de Oncologia, nota este tipo de ligação direta entre as emoções positivas e a melhora significativa em pacientes da clínica. Pensando positivamente, os pacientes têm atitudes otimistas para melhor enfrentamento das doenças, aderem melhor ao tratamento, realizam com mais frequência exames preventivos e tem hábitos de vida mais saudáveis, observa a oncologista.

É normal para todo e qualquer pessoa enfrentando um problema grave (especialmente uma doença!) passar por momentos de frustração, desanimo e, muitas vezes sentir como se a batalha estivesse perdida.

O importante é não deixar que esses sentimentos tomem conta ao longo do tratamento. No caso de Ludmila, ela conta que se sentiu abalada exatamente quando seu emocional não estava bem. Hoje, após tanta luta, a bancária está no processo final do tratamento e já não tem mais células cancerígenas. Da experiência vivida, ela garante que só tira coisas boas, como as amizades feitas com mulheres que conheceu durante o tratamento e que agora formam o grupo Vencedoras Unidas, que auxilia outras mulheres com câncer. “Viver feliz ajuda muito. Tudo depende de como você encarar as cosias”, desabafa.

Viu só como vale a pena enxergar o copo sempre “meio cheio”? Esteja você enfrentando um problema grave de saúde, como o de Ludmila, ou passando por uma crise familiar, econômica ou profissional, lembre-se de sempre manter pensamentos otimistas enquanto trabalha para resolve-los. Eu garanto que dessa forma esse momento difícil da sua vida vai ser enfrentado com muito mais leveza e você vai estar pronta para encarar novos desafios!

www.fabianascaranzi.com.br

4 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
apoie_edited.jpg
bottom of page